Curso prático on-line com a artista Carla Rebelo – criação artística a partir do lugar 

Sinopse:

Neste curso partimos de um lugar físico, real ou imaginado, literário ou de memória para a criação de uma peça. A partir deste lugar, que espelha uma relação com a Natureza, segundo a perspetiva de cada um dos participantes, pelo mito, pelo cheiro, pela cor pela sua história, etc., iniciamos um processo de descoberta, explorando uma ideia até à concretização de uma peça que será no final “instalada” nesse lugar.

A obra, o resultado final, é apresentado presencialmente ou online no território da Rama no dia 13 de Março, para uma discussão final coletiva com a artista Carla Rebelo, os artistas participantes, os artistas da Residência e o coordenador da Rama.

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Programa: Curso prático on-line com a artista Carla Rebelo

Descrição:

• Datas: quarta-feira, 18h-19h30, nos dias 10, 17, 24 de Fevereiro e 3 de Março.
  
• Apresentação/exposição presencial ou on-line dia 13 Março (Sábado) 11h na Rama.

Propinas do curso:

• Participar ao curso em aulas online com transmissão da aula em directo em canal aberto via Zoom: 75 euros
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Ponto de encontro:

• Link para sessão Zoom (em breve por e-mail)

Inscrições:

• E-mail: rama.maceira@gmail.com
• Telefones: 964 475 138 / 912268480

Carla Rebelo

Lisboa 1973.

Vive e trabalha em Lisboa.

Licenciada em Escultura pela FBAUL, tem formação nas áreas Têxtil e da Cenografia, linguagens que incorpora na sua prática artística.

Foi bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian em 2010/11. Participou em residências artísticas em Portugal, Rússia, Madrid, e em Istambul e Berlim, na sequência do projeto “Viagem ao interior das cidades vividas”. Expõe desde 1999 e está representada em coleções publicas e privadas nomeadamente na Coleção de Livros de Artista da Biblioteca de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian.

https://carla-rebelo.blogspot.com/

Excerto do texto da exposição “Um momento que se repete continuamente”, 2018

“Carla Rebelo cria uma totalidade a partir de fragmentos, um tempo fora do tempo que habita a materialidade e beleza das suas esculturas, dos seus desenhos e livros. Há linhas que se cruzam e entretecem, tecidos, folhas, cascas de árvore…

O momento que a sua arte convoca é simultaneamente um tempo interior, vivido e eternizado, e um tempo exterior, delimitado pela história, que olha para o passado e se projecta no futuro. Sem descontinuidades, como nos espelhos paralelos em que o eu-entre-espelhos se desmultiplica em imagens reflectidas que se dissolvem numa perspectiva sem fim. Esta arte é uma ciência da continuidade, tudo se liga a tudo. É uma teia lentamente tecida, através da qual redescobrimos a infinita complexidade do mundo, a intemporalidade da arte.”

Manuel Valente Alves, 2018